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Processados, minimamente processados, não processados e ultraprocessados: o que é preciso saber?

  • 29 de ago.
  • 3 min de leitura

Café da manhã saudável
Café da manhã saudável

Na hora de escolher o que vai para o prato dos filhos – e de toda a família –, conhecer os diferentes tipos de alimentos e o impacto que eles têm na saúde é fundamental. A forma como chegam até a mesa influencia diretamente na qualidade da dieta e até na prevenção de doenças ao longo da vida.


Classificar os alimentos pelo grau de processamento é uma maneira simples de entender suas propriedades nutricionais e como podem contribuir (ou prejudicar) o organismo.


Quanto maior o consumo de processados e, principalmente, ultraprocessados, maior o risco de desequilíbrios nutricionais e doenças crônicas. Vamos entender melhor cada categoria


Alimentos não processados


São aqueles em seu estado natural, sem adição de substâncias químicas ou modificações industriais. Exemplos: frutas frescas, verduras, legumes, ovos, leite, grãos. Esses devem ser a base da alimentação diária.


Alimentos minimamente processados


Passaram por processos básicos que não alteram significativamente sua composição ou valor nutricional. São submetidos, por exemplo, à limpeza, moagem, pasteurização, congelamento ou embalagem.

Exemplos: arroz integral, frutas secas, vegetais congelados, leite pasteurizado, café moído. Também podem estar presentes todos os dias, compondo uma alimentação saudável.


Alimentos processados


São alimentos que receberam a adição de ingredientes como sal, açúcar, óleo ou conservantes para melhorar sabor, textura ou validade. Embora ainda se reconheça o alimento original, sua composição já foi modificada.

Exemplos: pães, queijos, iogurtes, conservas. Devem ser consumidos com moderação, de acordo com a necessidade individual.


Alimentos ultraprocessados


São formulações industriais feitas com pouco ou nenhum alimento in natura. Contêm aditivos como óleos, gorduras, amidos, corantes, aromatizantes, emulsificantes e grandes quantidades de açúcar, sódio e gorduras.

Exemplos: refrigerantes, salgadinhos, biscoitos recheados, refeições prontas congeladas, sorvetes industriais. Devem ser consumidos raramente, já que oferecem baixo valor nutricional e alto risco à saúde.


Frequência de consumo recomendada


  • Não processados e minimamente processados: base da dieta, consumo diário.

  • Processados: consumo moderado, em pequena proporção da alimentação.

  • Ultraprocessados: consumo ocasional, de preferência evitar.


Riscos para a saúde

O consumo frequente de alimentos ultraprocessados está relacionado a:


  • Obesidade

  • Diabetes tipo 2

  • Doenças cardiovasculares

  • Hipertensão arterial

  • Câncer

  • Distúrbios digestivos e problemas renais

Isso porque contêm excesso de calorias, açúcar, sódio e gorduras ruins, além de aditivos artificiais que podem prejudicar o equilíbrio do organismo.


Precisamos excluir todos os processados?


Nem sempre.

  • Minimamente processados e não processados são aliados e devem ser incluídos diariamente.

  • Processados podem fazer parte de forma equilibrada, sem excessos.

  • Ultraprocessados, por outro lado, devem ser evitados, pois não oferecem benefícios e estão fortemente associados a doenças crônicas.

Uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras, legumes, grãos integrais, proteínas magras e laticínios de qualidade, garante nutrientes essenciais, antioxidantes, fortalece o sistema imunológico e ajuda na prevenção de doenças.


Em resumo

Quanto mais natural e menos processado for o alimento, melhor ele será para sua saúde e da sua família. Descasque mais e desembale menos!



Perguntas para refletir - Processados, minimamente processados, não processados e ultraprocessados: o que é preciso saber?


  1. Por que é importante conhecer os diferentes tipos de alimentos ao escolher o que vai para o prato da família?

  2. Qual é a principal diferença entre alimentos não processados e minimamente processados?

  3. Que exemplos o texto traz de alimentos minimamente processados que podem estar no dia a dia da alimentação?

  4. O que caracteriza um alimento processado e de que forma ele difere dos ultraprocessados?

  5. Quais são os exemplos citados de alimentos ultraprocessados?

  6. Qual deve ser a frequência recomendada de consumo para cada grupo de alimentos (não processados, minimamente processados, processados e ultraprocessados)?

  7. Quais doenças estão associadas ao consumo frequente de ultraprocessados?

  8. O texto sugere excluir totalmente os alimentos processados da alimentação? Por quê?

  9. De que maneira uma dieta equilibrada com alimentos naturais fortalece a saúde e previne doenças?

  10. Qual é a mensagem final resumida no texto sobre a escolha dos alimentos?





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Por Andrea Ferrara - Nutricionista




 
 
 

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